domingo, 17 de junho de 2012

O PARADOXO DE NOSSO TEMPO 

O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais e temos menos; compramos mais e desfrutamos menos. 
Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências e menos tempo; temos mais graus acadêmicos e menos senso;mais conhecimento e menos poder de julgamento; mais proficiência porém mais problemas; mais medicina e menos saúde. 
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária,rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos acordados até tarde, despertamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente rezamos. 
Multiplicamos nossas posses e reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência. 
Aprendemos como ganhar a vida mas depois não a vivemos. 
Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos. Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.Quantas vezes por causa do nosso trabalho,não procuramos até a exaustão falar com alguém e em nosso tempo livre não somos capazes de telefonar para um amigo querido só para saber se está tudo bem. 
Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. 
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Tentamos despoluir o ar, mas não a nossa alma. Dividimos o átomo mas não nossos preconceitos. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planejamos mais, mas realizamos menos. 
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos maiores rendimentos mas menor padrão moral. 
Temos mais comida, mas menos apaziguamento. Construimos mais computadores para armazenar mais informações para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação.Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade. 
Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e caráter baixo; lucros expressivos e relacionamentos rasos. Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra individual; temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição. São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais belas, mas lares quebrados. 
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável, companhias de uma só noite, corpos acima do peso e pílulas que fazem de tudo: alegrar, acalmar, matar. 
É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher entre relê-las, pensar um pouco e mudar algumas coisas ou simplesmente apertar a tecla Delete. 
Autor desconhecido 

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